Com a reforma do ministério, o que Lula fará com Márcio França?

Márcio França e Lula

Márcio França, o socialista oportunista do Governo Lula, agora é pleonástico: ou desce para baixo ou sobre para cima.

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Neste começo de 2025 Lula deverá fazer uma ampla reforma em seu ministério. Antes resistente a alterações, o presidente decidiu trocar peças-chave de seu tabuleiro, no início do terceiro ano de seu governo. Na reunião de confraternização de final de ano com seus 38 ministros, no Palácio do Alvorada, o presidente avisou que haverá mudanças.

Essa nova postura de Lula ocorre em meio às discussões de uma reforma ministerial para a segunda metade do mandato e a expectativa, nos bastidores, é que de sete a nove ministérios possam ser oferecidos a partidos do chamado Centrão, como PSD, PP, MDB, Podemos e União Brasil

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, do PSD, apesar de negar interesse, é um nome certo para assumir uma pasta, que ainda não foi definida. Ainda no PSD de Gilberto Kassab o ministro da Agricultura, Carlos Henrique Fávaro, senador do Mato Grosso, pode dar lugar ao atual presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira, do PP. Lira não tira o olho do Ministério da Agricultura. 

Márcio França sumiu?
Desprestigiado, o micro Ministro Márcio França não saiu nem na foto do almoço de Natal no Palácio da Alvorada (ou será que ainda estava na mesa comendo?)

A verdade é que no almoço de Natal com todos os 38 ministros, regado a peru com arroz, voou farofa para todos os lados. Tanto para quem vai entrar como para quem vai sair da Esplanada dos Ministérios.

Paulo Pimenta não se mantem na Secretaria de Comunicações. O presidente da República passou a receber conselhos e orientações do publicitário Sidônio Palmeira, marqueteiro da campanha petista de 2022, que deverá ser o responsável pela comunicação com a saída de Pimenta.

O mesmo deverá acontecer com Márcio França, do PSB. Ou permanece no ministério sem expressão, que lhe deu o apelido de Micro Ministro, ou vai para a rua. O socialista oportunista Márcio França não conta com a simpatia e nem com o apoio de ninguém no Palácio do Planalto.

Correm o risco de serem demitidos de seus respectivos ministérios, Ricardo Lewandowski, da Justiça; Alexandre Padilha, Relações Institucionais; Carlos Roberto Lupi, da Previdência Social; Nísia Trindade, da Saúde; Alexandre Silveira, Minas e Energia e José Múcio Monteiro, da Defesa. 

No caso de José Múcio, da Defesa, pode sobrar também para Geraldo Alckmin, da Indústria e Comércio. Esse ministério poderá ser preenchido por alguém do Centrão e o vice-presidente Alckmin assumiria o Ministério da Defesa. Mudanças vão acontecer. É esperar para ver.

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