Secretário da Fazenda, Samuel Kinoshita
Por Alberto Luchetti
O secretário da Fazenda do Estado de São Paulo – Sefaz/SP, Samuel Yoshiaki Oliveira Kinoshita, voltou atrás, (pura redundância, no português e nas atividades do secretário) e alterou a resolução que havia assinado pouco mais de 48 horas depois das críticas registradas neste Blog do Xonka e acabou maquiando com outros requintes as ambiciosas “férias coletivas” dos funcionários públicos lotados em sua repartição.
Kinoshita fez algumas alterações em suas determinações, publicadas no Diário Oficial do Estado – DOE – no dia 17 de setembro, que permitia que seus funcionários ficassem três dias trabalhando em casa e apenas dois dias deveriam comparecer nas repartições da Secretaria da Fazenda.
A partir desta nova determinação publicada hoje, dia 20 de setembro, no DOE, Kinoshita assegura que os chefes-responsáveis pelas repartições publicas da Sefaz/SP é que decidirão os dias em que cada funcionário exercerá suas funções em home office (usando a própria casa como escritório) ou presencialmente nas unidades em que está cumprindo suas atividades.
Mas sempre existirá uma “pérola”. No Parágrafo 1º Kinoshita enfatiza: “os servidores da Corregedoria da Fiscalização Tributária – Corfisp – poderão comparecer à unidade de lotação com periodicidade de até 10 (dez) dias”. Pelo retrospecto de trabalho da corregedoria há funcionários da Sefaz/SP que garantem que todos podem ficar em casa por tempo indeterminado que não farão falta alguma.
Há, inclusive, uma investigação sendo feita pela corregedoria – que não termina nunca – para saber quem roubou uma quantidade de cobre que estava dentro do prédio da Secretaria da Fazenda e que sumiu há quase um mês. Onde está o cobre secretário?
Veja a integra da nova resolução de Kinoshita publicada no DOE pouco mais de 48 horas depois, maquiando as “férias coletivas” de seus servidores:
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