O ECUMENISMO CAMALEÔNICO DE POMINI

Pomini teria sido o inventor do ecumenismo político? Por Alberto Luchetti O principal motivo de um camaleão mudar de cor está relacionado diretamente à sua sobrevivência. Mas será que camaleão só é encontrado mesmo na Europa, Ásia e África? Ou poderia haver alguma espécie no Brasil, principalmente relacionada à sobrevivência política, por exemplo? A mudança…

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Pomini teria sido o inventor do ecumenismo político?

Por Alberto Luchetti

O principal motivo de um camaleão mudar de cor está relacionado diretamente à sua sobrevivência. Mas será que camaleão só é encontrado mesmo na Europa, Ásia e África? Ou poderia haver alguma espécie no Brasil, principalmente relacionada à sobrevivência política, por exemplo?

A mudança de posicionamento político com certa frequência poderá transformar um cidadão em “camaleão” político? Sem querer ofender ninguém, nem tampouco difamar qualquer político brasileiro.

Vejam a situação do advogado Anderson Pomini, que foi secretário da Justiça da Prefeitura de São Paulo, durante a administração do prefeito João Dória, do PSDB. Pomini brigou com João Dória e se aliou à Márcio França, do PSB, inimigo declarado de Dória.

A amizade de Pomini e França concretizou até mesmo uma sociedade no escritório de advocacia de Pomini. Márcio França virou sócio de Pomini. E mais: as famílias também viraram amigas. Assim que assumiu o Ministério de Portos e Aeroportos, Márcio França, nomeou seu sócio Pomini como presidente do Porto de Santos, o maior porto do Hemisfério Sul.

Só que Márcio França caiu em desgraça no Governo Federal, do presidente Lula, e perdeu o cago para Silvio Costa Filho, fiel representante do partido Republicanos, partido este ligado ao deputado federal Marcos Pereira e a Igreja Universal do Reino de Deus, do bispo Edir Macedo.

Ato contínuo, Anderson Pomini, pulou do barquinho a remo do PSB e foi atracar no super iate do Republicanos, para continuar no comando do Porto de Santos. O comentário no Palácio dos Bandeirantes, sede do Governo Estadual de São Paulo, é que Pomini hoje só se reporta à Marcos Pereira.

Mas as mudanças administrativas políticas de Pomini – que vive desviando ou alterando seus princípios e doutrinas partidárias e a cada hora está de um lado – não param. Depois de João Dória, Márcio França e Marcos Pereira, o novo político a fazer parte da carteira suprapartidária de Pomini, é Pablo Marçal, do PRTB.

Pomini está com Marçal numa situação bizarra. Ele será advogado de Marçal contra Tabata Amaral, do PSB, que tem como candidata a vice-prefeita a mulher de Márcio França, Lúcia França, que foi quem o colocou no Porto de Santos. É o ecumenismo político.

Como se não bastasse, Pomini vai defender Marçal, que é contra o atual prefeito Ricardo Nunes, que tem o apoio do governador Tarcísio de Freitas e de Marcos Pereira, ambos do partido Republicanos, que bancam Pomini no cargo até hoje.

Já foi dito várias vezes, mas é sempre bom lembrar: Anderson Pomini segue a escola do ex-governador de São Paulo, Adhemar de Barros que profetizou: “em política você não pode ser tão amigo a ponto de um dia não se tornar inimigo. E não tão inimigo a ponto de um dia não se transformar em amigo”. 

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