Não há poder judicial ou policial que faça Ricardo Magro, o bilionário e maior sonegador do Brasil, parar de operar com suas empresas fraudadoras. A TLiq Logística e Serviços voltou a operar clandestinamente, distribuindo combustíveis, sem recolher ICMS, no Estado de São Paulo. O movimento de caminhões continua normal na sede da empresa, na cidade de Guarulhos.
Esta é a terceira vez que a justiça manda lacrar a empresa e ela volta a funcionar irregularmente. Em outubro, o juiz Rafael Tocantins Maltez, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Guarulhos, negou o pedido de liminar em mandado de segurança impetrado pelos advogados do fraudador Ricardo Magro. Mesmo assim a TLiqcontinuou em operação, sem fiscalização.
Fechada pela segunda vez pela Prefeitura Municipal de Guarulhos, voltou a funcionar e vender combustíveis sem pagar impostos até a ação, no dia 12 de dezembro, dos investigadores do 10º Distrito Policial, do bairro da Penha, que atenderam uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP). A TLiq foi impedida de operar novamente.
Essa investigação policial foi realizada por determinação da juíza da 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa, Lavagem de Bens e Valores do TJ-SP, Marcia Mayymi Okada Oshiro que autorizou busca e apreensão nas empresas do Grupo Magro.
A TLiq, que faz parte do grupo, recebeu a visita da polícia nos dois endereços daTLiq na Estrada Guarulhos – São Miguel, 142 e 375 (um endereço defronte a outro) no Jardim Santo Afonso – na cidade de Guarulhos.
O bilionário e delinquente Ricardo Magro está foragido do nosso país onde tem prisão decretada e mora nos Estados Unidos onde leva uma vida suntuosa, confortável e intocável. Mas ele e o seu Grupo Magro continuam a cometer delitos aqui no Brasil, principalmente no eixo São Paulo-Rio.
Os policiais do 10º DP terão agora que investigar esse novo funcionamento irregular da TLiq e apurar como essa distribuidora de combustíveis recebeu cerca de 20 milhões de dólares, para transferir toda a operação da empresa para que o Grupo Magro pudesse agir de maneira fraudulenta no Estado de São Paulo.
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