O cerco está se fechando e o império da fraude de Ricardo Magro está ruindo

Apesar de todos esses crimes da empresa REFIT, de Ricardo Magro, eles serão patrocinadores de um fórum de debates em maio em NY com a presença de várias autoridades, entre elas os governadores de São Paulo e do Rio de Janeiro.

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Ricardo Magro não para de cometer delitos. Conhecido como o chefe da máfia dos combustíveis, ele agora assiste ao desmoronamento do império de fraudes que construiu ao longo dos anos. A mais recente investida do Governo do Estado de São Paulo foi impor regime especial a outras três empresas de distribuição de combustíveis do Grupo Magro.

A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (SEFAZ-SP) determinou que aEstrela Distribuidora de Combustíveis Ltda., a Máxima Distribuidora de Combustíveis Ltda. e a Orizona Combustíveis S/A passem a operar apenas após o recolhimento do ICMS devido. Os postos de gasolina que comprarem combustível dessas empresas serão solidários nas penalidades.

Essas três empresas, que sonegam impostos na distribuição de combustíveis para o Grupo Magro, atuam no Estado de São Paulo exclusivamente para a Refinaria de Manguinhos, no Rio de Janeiro, a REFIT, principal empresa de Ricardo Magro. Além delas, a SEFAZ-SP já decretou regime especial em outras quatro empresas do grupo.

Somam-se à punição da Estrela, Máxima e Orizona as empresas Flagler Combustíveis S/A, Império Comércio de Petróleo, Everest Distribuidora de Combustíveis e uma das maiores fraudadoras do Grupo Magro, a Fera Lubrificantes Ltda., empresa registrada em nome do pai de Ricardo Magro, João Manuel Magro, e do seu avô materno, Manuel Joaquim de Andrade.

Já são sete companhias sob intensa fiscalização, das mais de 180 empresas que a Polícia Civil do Estado de São Paulo está investigando e que fazem parte do Grupo Magro, organização criminosa pertencente a Ricardo Magro, que está sendo investigada por lavagem de dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC).

Por meio de regimes tributários especiais, a SEFAZ-SP tem tentado atingir empresas vendedoras de combustíveis diretamente ligadas à REFIT de Ricardo Magro, o maior sonegador do Estado de São Paulo, de onde ele já surrupiou mais de R$ 9 bilhões. Acrescenta-se a essa dívida mais de R$ 11 bilhões que Ricardo Magro já sonegou no Estado do Rio de Janeiro.

Essa medida é mais um golpe certeiro contra o esquema montado por Ricardo Magro, seus familiares e vários executivos “laranjas”, que emprestam seus nomes em troca de fartas remunerações, e que sobreviveu até hoje de calotes, artimanhas fiscais e corrupção descarada. Ricardo Magro não pode ser chamado de empresário — é o arquiteto de uma máquina de sonegação que drenou mais de R$ 20 bilhões dos cofres públicos e destruiu a concorrência honesta no setor de combustíveis no Brasil.

Por anos, Ricardo Magro se protegeu com manobras jurídicas, conchavos e silêncio comprado. Vivendo foragido do Brasil, nos Estados Unidos, calcula-se que suas empresas remetam cerca de R$ 600 milhões por mês para bancos estrangeiros. Mas o jogo está virando. A Justiça está avançando, os bloqueios se acumulam, e cada nova decisão revela o que muitos já sabiam: Ricardo Magro construiu sua fortuna sobre o roubo sistemático do dinheiro público.

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