Ricardo Magro preso em Bangu, em 2016
Por Alberto Luchetti
O sonegador contumaz Ricardo Magro, foragido da justiça brasileira, está com mais apelido nas mídias sociais do que nome de cerveja artesanal. Ardiloso e espertalhão, compra ou mantém sob sua administração executiva, jurídica e financeira várias empresas para distribuir combustível sem pagar impostos. Sua dívida fiscal hoje chega a quase 20 bilhões de reais em São Paulo e no Rio de Janeiro.
Agindo desta forma o primeiro apelido que ganhou foi Barriga de Aluguel. Magro mantem várias empresas como sendo de sua propriedade, colocando administradores “laranjas” que respondem aos processos de sonegação fiscal, fugindo ou em endereços não encontrados.
Os escritórios de advocacia Magro & Associados, da Alameda Santos, Jardim Paulista e o da Rua Arandú, no Brooklin, fazem a sua parte se encarregado em dificultar as ações judiciais. Um sistema de blindagem invejado por muitas autoridades.
Para festejar seus delitos fiscais que lhe rendem milhões e o mantem vivendo nababescamente em Miami, Magro costuma tomar o vinho francês Chateau Petrus, e assim, ficou conhecido também como Petrusinho.
E agora, encampando uma distribuidora de combustíveis de Guilherme Fogaça, irmão do chef de cozinha Henrique Fogaça, Ricardo Magro está sendo chamado na internet de Master Chef dos Combustíveis.
Isso tudo foi denunciado num vídeo apócrifo que circulou nas mídias sociais. A empresa da família Fogaça é a Biopetro Distribuidora de Combustíveis, com sede na cidade de Paulínia, Estado de São Paulo. Magro se utiliza da Biopetro para distribuir combustível e sonegar impostos.
Deixe um comentário